Aloha!
Existem duas formas de escrever esse artigo: analisando o design somente por si só; e contemplando suas razões e aspirações. O texto abordará esse projeto dos dois prismas.
Pra quem ainda não sabe, esse é a nova identidade visual da America OnLine, talvez a mais jurássica das companhias de internet. Após seu pioneirismo no serviço de internet no EUA, foi comprada pela TimeWarner, formando a maior empresa de entretenimento no mundo. Porém a gigante nunca andou bem das pernas, o que culminará na separação das duas empresas no dia 10 de dezembro. E para mostrar essa nova era, contrataram a Wolff Olins (aquela mesma do logo das Olimpíadas de 2012) para o projeto de redesign da identidade visual.
O nome
Embora o nome AOL remeta aos anos 90, ao início da internet e a outras coisas que, creio, não deveriam estar linkadas numa marca, o sr. Tim Armstrong, CEO da Aol., decidiu manter o nome. E fez isso após pesquisa realizada pela Leo Burnett sobre o tema, de conversas com empregados e anunciantes e de ler muitos emails de clientes. Segundo ele, “está é uma das mais poderosas marcas do mundo” (???).
Em entrevista ao paidContent.org, Armstrong disse que o novo logo deve ser visto (ou lido) como “Aol ponto”, mostrando que o site sempre terá serviços a oferecer com seus canais (Aol.CityGuide; Aol.Personals ). “O ponto mostra o que vem depois da Aol“. Imagino ser email, sites específicos, blogs ou outros serviços que “irão surpreender as pessoas”, segundo palavras dele.
Quanto ao “ol” em caixa-baixa, ele diz que é para chamar ainda mais a atenção das pessoas, fazer com que elas notem que existe algo de diferente ali e que pensem sobre.
Ainda falando em surpresa, esse foi o principal objetivo nesse projeto. Apesar do logo ser estático, o background dele muda constantemente. Imagens que vão desde rabiscos até peixinhos dourados, como vocês podem ver nas imagens. Segundo Jordam Crane, diretor de criação da Wolff Olins NY, as mudanças nas imagens são para causar surpresa no publico, despertar a sensação de “o que vem agora?”.
(Sobre as imagens) “É um mix de faça-você-mesmo com produção de altos valores, coisas loucas e coisas elegantes. Simples, insinuante e bizarro – tudo o que a Internet é”, disse o sr. Crane.
Abaixo está o video de apresentação da identidade.
Aqui vai outro video, do sr. Armstrong falando sobre o projeto e com uma apresentação da identidade mais completa do que no primeiro video. (PS: não consegui puxar o video direto aqui no blog, por isso coloquei somente o link)
Veja aqui o sr. Armstrong falando sobre a nova identidade da Aol. [VIDEO]
Se fosse há uns tempos atrás, eu estaria nesse exato momento criticando o projeto, com ou sem argumentos, mas criticando (como pode ser visto em outros posts). Após estudar mais, aprender mais, ler o que vocês comentam por aqui, conversar com professores e profissionais, aprendi a tentar analisar não somente o fim, mas também o início e o meio. Isso ajuda, não somente numa maior compreenssão do todo, mas a entender (o que não significa gostar) um projeto.
Antes de crucificarmos a Wolff Olins pelo projeto e dizer que eles só fazem design estranho (logo Londres 2012, Wacom, etc) quero citar somente dois exemplos de design bem feitos e de sucesso, que particularmente acho lindos e funcionais: Unilever e Oi. Deixo esses dois links para que possamos saber que esses caras fazem coisas que podem ser muitos boas logo de cara.
Impressões
Primeira coisa que pensei quando vi o logo: meu Deus, o que é isso?
Estou certo que foi a reação de todos. “Um logotipo que é em negativo e só aparece com imagens (no plural) de fundo? Isso é o cúmulo do absurdo”, pude ler pela internet. De fato, é muito estranho mesmo e vai contra conceitos que aprendemos desde cedo no exercício do Design. Porém (contrariando todas as expectativas, até as minhas) tento não acreditar que o projeto seja tão ruim assim, quanto meus olhos dizem logo de cara.
Como assim Daniel, você está dizendo que é bom?
Não não, apenas que não é tão ruim assim. E tenho dois argumentos pra isso: não familiaridade e não conhecimento do uso.
O logotipo, em si, não tem nada demais. Me parece ser uma AvantGarde, futura ou outra sans geométrica. Nada de mais, nada que qualquer outro logo poderia ser. Talvez se fosse o logo por si só, em preto, não haveria todo esse alvoroço. Talvez falaríamos que era simples de mais. O que nos espanta é o bendito background. “Por que um logo que só aparece em cima de imagens? Eu nunca vi isso!” E é isso que nos faz odiar ele logo de cara: a falta de familiaridade com a aplicação (logo branco + imagem), com o estilo.
Quando cito a nossa falta de conhecimento do uso falo de que, de fato e literalmente, não sabemos como o logotipo e a identidade visual será aplicada em prints, web e por ai vai. Algo que o pessoal do BrandNew disse e que concordo é que o projeto teve um lançamento fraco e prematuro. Alias, ele não foi lançado, foi uma espécie de tentativa de “espiem só o que estamos preparando”. Um projeto revolucionário como esse não poderia se apresentado assim, de forma tão crua, com algumas versões e nada mais. Alguns logos são, por si só, ótimos. Outros, precisam de uma aplicação para se resolverem.
Mas um bom logo não precisa de sua aplicação para ser um bom logo – você esteja pensando agora talvez. Porém deixo duas perguntas (para aquecer nossos comentários e abrir a discussão no Facebook): o Design não é a função do que se foi produzido? Não seria então a aplicação pra lá de preponderante para o sucesso e aceitação de tal projeto?
No próximo dia 10/12/09, quando o processo de separação entre Aol. e TimeWarner será completado, o principal site da Aol. e todos os seus conteúdos estarão todos ali para essa identidade, projetados com base na identidade; nesse dia, e somente a partir dele, poderei eu fazer juízo total do projeto.
Mas, o que poderia ser melhor?
Acredito que perderam uma grande chance de mudar algo que, a meu ver, comunicaria novos tempos ainda melhor do que somente o logotipo: o nome.
Para nós brasileiros não faz tanta diferença, mas para os americanos a Aol. é uma espécie de pai/mãe de suas vidas na internet. Quem assistiu o filme You’ve Got Mail (Uma Mens@gem para Você, no Brasil), com Meg Ryan e Tom Hanks, tem uma noção disso. A Aol. foi pioneira no serviço de provedora de internet e foi, por anos, a maior empresa do setor no mundo. Porém, ela foi. Hoje é uma empresa fraca e com lucros em queda. A separação da TimeWarner vem por esses problemas que a Aol. vem enfrentando nessa última década.
Ok, então ela passará a andar com as próprias pernas novamente, porém com outro foco de atuação (será um grande portal). Então, por que não mudar o nome? O que faço é apenas questionar isso. Como vocês leram acima, os caras fizeram pesquisa sobre se deveriam mudar o nome ou não. A meu ver, Aol. fica meio intrínseco o passado (presente ainda) de ruínas da empresa. Talvez, conforme o sr. Armstrong disse, os atuais (poucos) clientes não quiseram mudar o nome pois, como disse Jonah Disend, chefe executivo na Redscout, agência de branding em New York, “a Aol. é Meu Pequeno Pônei (algo como xodózinho) entre as marcas da Internet, por onde você inciou sua vida online”. Talvez esse laço emocional é o que fez a empresa manter o nome, já que o que toda companhia quer são laços emocionais entre sua(s) marca(s) com os clientes. Entretanto, o sr. Disend faz uma observação perfeita: “A última coisa que uma empresa deve querer ter é uma marca nostálgica num seguimento onde a inovação e futuro é tudo. “
Outro ponto que poderia ser melhor é das imagens (pelo menos as que vi até agora), apesar delas comunicarem exatamente o que a Internet é (citadas no início do texto), são elas que causam todo esse estranhamento em nós. Sério! Imagine esse logotipo sem as imagens, somente o lettering (se é que posso usar essa palavra. Typedesigners me corrijam se necessário), do jeito que está ali em cima. Pensou? Agora fala: não é tão estranho assim, é?
Quanto a ser uma moving brand, conceito que está sendo muito utilizado nos últimos anos, não vejo tantos problemas. Estou sendo convencido que uma moving brand pode ter sucesso (claro, guardadas as proporções e usos). Vejam a Oi e a Swisscom. Já tem até estúdio especializado no tipo de trabalho. E para uma empresa de internet, acho uma ótima sacada. Isso sem contar que, se analisarmos, o logo de fato não muda, somente o background (então o nome certo deveria ser moving back?).
Últimas considerações, por hora =)
Encerro o artigo, primeiramente pedindo perdão aos que esperavam uma enxurrada de críticas de minha parte. Quero dizer que, com base no que vi até agora, acho o projeto estranho, diferente, com um grande potencial para ser um grande mico ou para ser revolucionário. Antes de ver o que vem por ai, não posso dizer mais nada. 😀
Prometo acompanhar esse assunto de perto e ir atualizando esse artigo. Além do site que será lançado junto com a identidade no dia 10, espero poder ver o manual de identidade também. E assim que tiver com isso em mãos, disponibilizo aqui no blog, no Twitter e no Facebook.
Estão, o que vocês acham e analisam do novo logo da Aol.?
Para quem quiser participar ou somente acompanhar a discussão do assunto no Facebook, clique aqui.
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Atualização 01/12/09 às 23h39
Olha algumas provas de aplicação que encontrei no BrandNew. Na real? Gostei do que vi pessoal.
Fontes:
NYTimes | paidContent.org | BrandNew | LogoDesignLove
Para ler mais sobre o que foi dito sobre o assunto:
Subtraction | LiquidBrandExchange | Cnet | The Huffington Post | Comunicadores | Pistina | FastCompany | Guardian | Preview da Aol. sobre o projeto
Grande Daniel!
Cara…vo te dizer: não odeiei não!
Claro que o lettering tá bem simples e tal…mas por outro lado, uma vez que eles resolvem que o logo só vai funcionar com uma imagem de fundo, o lettering tinha mesmo que ser discreto.
Eu costumo ser meio resistente a identidades com tendências bizarras hahua…mas não sei porque, não odiei essa! Fiquei aqui pensando nas possibilidades de aplicação dela…e consegui imaginar coisas bem legais.
A gente meio que tem mania de achar que um logo só é bom se funcionar muito bem também sozinho. Quando isso acontece, ótimo! Mas o logo é parte de uma identidade visual, não ela inteira.
Como vc disse, só poderemos tirar todas as conclusões depois que eles lançarem direito essa nova id. Mas ateh lá, fico pendendo pro lado dos que apostam a favor haha.
Abração e parabéns pelo post!
Johnny Brito
Li o post inteiro mesmo morrendo de sono. Isso significa que o Daniel escreve bem pra caralho. =) De inicio, também achei estranho o conceito, mas vendo as aplicações eu achei a idéia genial. É simples, mas genial. Eles estão dizendo que tudo, TUDO NO MUNDO, de um peixinho dourado a um grafismo, passando por musica e mulher pelada, TUDO é parte (ou pode ser acessado) pela Aol.. É como se a marca NUNCA fosse usada sozinha, porque a Aol. sempre está trazendo ALGO junto dela, esse algo é algo que o usuário procura, gosta, compra, consome. E com o tempo, essa forma de aplicar a marca poderá vir a ser a real IDENTIDADE VISUAL da marca.
puts parece bom esse post… quando tiver com mais tempo leio com calma!
valeu pela visita lá no blog!
eu vou colocar uma estampa minha lá no camiseteria, quando estiver lá, te aviso pra votar. rs
abrs
Olha, confesso que também assustei a primeiro momento.
Já estava juntando as pedras na mão para começar a destroçar… Até que vi o fim do post com as aplicações e gostei! Não esperava, mas gostei.
E no meu caso, não é que não esparava por não gostar da idéia dos fundos mudando, mas sim por achar que o texto não ficaria visível (tive essa impressão logo que vi o peixinho, não achei muito visível).
Por fim, só me resta uma coisa a reclamar: o maldito “ponto”. Nossa, como acho horrível esse “.” no meio do nome. Confunde totalmente quando se escreve sobre a Aol. no meio de uma frase. Não dá pra saber se a frase acabou ou não. Fora que falar “aol ponto” é muito chato. Na prática, todo mundo vai continuar falando “aol”. Então pra que o ponto?
Apesar de eu não vir da área de design gráfico, sempre me interessei em saber as razões de uma mudança em uma logo. Minha formação é em design de produto, e atualmente estou fazendo pós em interiores, sempre atuei de certa forma ligada à parte comercial de tudo isto, e a logo sempre vem de encontro com muitas das questões colocadas em projeto.
Mas o que quero colocar, é que concordo totalmente com o que o Rodrigo disse.
Inclusive, ontem mesmo na aula que tive sobre interiores comerciais, estávamos justamente discutindo isso: ninguém mais quer hoje ser igual a todo mundo, somos
heterogêneos por natureza. E essa coisa da novidade é o que todas as marcas estão buscando; ninguém quer mais saber de mesmice, as pessoas querem mistério, novidade, interação.
E por isso, acho que a escolha da Aol. foi certeira.
Mantiveram o grande nome que tem (podem estar mal das pernas, mas eles têm sim um nome forte!), e ainda carregam essa dose de mistério tão desejada (o que virá depois do peixinho dourado? Da fumaça rosa? Dos rabiscos?). Internet, nada mais é que é isso: mutação constante!
então, eu não acho sofrível; não odiei, mas também não to tão a favor assim não… algumas das imagens que eu vi me agradaram, porém vi algumas aplicações onde o tipo quase some por cima das imagens, umas composições estranhas e de pregnância bem fraca… acho as idéias da sazonalidade e da surpresa muito bacanas, porém senti que algumas das aplicações foram pouco (ou nada) estudadas. o conceito é bacana, mas acho q merecia mais atenção na hora da aplicação. das que eu vi muitas tinham cara de geração de alternativa e não de produto final…
Na verdade isso é mais uma campanha para tentar “renovar” a imagem da empresa, do que a criação de um logo. O impacto inicial é grande, mas pensem só daqui a 1 ano se isto ainda irá funcionar… Enquanto criação artística conceitual eu acho válido, mas pensando na identidade da empresa, acho que não funciona nem a médio prazo.
Sou apaixonado pelos trabalhos da Wolff Olins. Não só pela qualidade e inovação, mas pelo fato de sempre serem questionados e frutos de intermináveis discussões. E isso só pode ser algo positivo.
A verdade é que os caras são e sempre foram FODA. Cheguei a comentar no seu post do logo das Olimpíadas 2012. Os caras ditam tendências e isso ninguém pode negar, portanto é melhor ir com cautela na hora de reclamar, pra depois não se arrepender.
Eu penso que a única coisa que ainda é questionável em todo esse projeto é a aplicação do logotipo em QUALQUER fundo.
Entendo a idéia de quererem representar a pluralidade e diversidade da internet, mas tem que haver uma moderação, para que a identidade não perca leitura e, com isso, a sua força.
Força essa aliás, que já me causou um certo efeito. Já havia visto o novo logotipo em outros blogs (nada tão rico em conteúdo como aqui), e a verdade é que eu nem conseguia lembrar mais do antigo logotipo da AOL.
Então no geral é um projeto de se invejar. E tenho certeza que logo mais veremos outras marcas fazendo coisas similares (se não idênticas).
Bom, é isso. Não preciso nem elogiar o post né, o conteúdo fala por si…
Abraço Daniel, parabéns cara 😛
Olá Daniel tudo bom?
Acredito que já se comentou muito sobre essa nova identidade da AOL, principalmente no meio em que ela atua: a internet. E, por isso, no meu entendimento, ela ja vem se tornando um caso de sucesso, pelo menos em pregnância formal, reforçando de maneira contundente os conceitos da marca.
Mas vale comentar e analisar alguns pontos já pontuados por seu artigo:
1 – A identidade visual não resume puramente a marca, mas sim no conjunto de elementos que a compõem (cores, tipografia, grafismos). A marca é, em geral, colocada como o elemento principal que resume e dá origem os demais elementos de composição. No caso da Aol, os elementos gráficos diversos (costumeiramente secundários) são estruturados como sendo essenciais na composição da identidade visual. Tanto é, que, sem eles, o logotipo inexistiria.
2 – Essa ideia de marca cambiante (ou mutante) se aplica bem ao conceito da empresa, mas não é uma tendência nova. Já vem sendo utilizado com propriedade por diversas empresas prinicipalmente no meio da comunicação e no período da pós-modernidade(MTV, Nickelodeon, entre outros) como sinônimos de inovação, dinamismo, irreverência, etc. A sua utilização mais frequente vem de encontro a um questionamento cada vez maior do paradigmas modernistas e tradicionais da prática projetual do design.
3 – Deve-se fazer uma diferença também entre o que é moving brand e marca cambiante (ou mutante), embora sejam sutis a geram algumas discussões. Há poucas pesquisas nesse sentido, mas dentro delas percebo algumas diferenciações nas classificações. Moving brand geralmente se referem a marcas dinâmicas através da ideia do movimento, como é o caso da Swisscom e da Nickelodeon (versão antiga). Já as marcas cambiantes são comentadas onde há uma dinamicidade através de uma “mutação” (seja cromática ou formal), como é a marca da MTV e da revista Big. Em alguns casos esses dois conceitos se fundem, dificultando uma classificação formal.
Parabém pelo artigo e espero que o comentário fomente discussão, afinal está cada vez mais difícil impor limites nos projetos de design e nas estratégias comunicacionais dentro desse contexto.
Valeu! Abraço!
Achei do caralho a nova identidade. Todo o conceito de ser Aol.algumacoisa, e a marca aparecer como um elemento onipresente em situações variadas é apresentado de forma simples, forte e bonita. É a alma do que a internet é hoje em dia, e no caso para a Aol: usuários variados criando conteúdo variado em um único espaço comum.
O projeto é uma porrada em todas as regras de identidade visual que estamos cansados de aprender, e acredito que vá funcionar muito bem, no século que estamos.
Mandou muito bem no post Daniel !!
Concordo, é preciso criticar com coerência e ética, o logotipo é fraco, mas tem certa lógica dentro do contexto, embora haveriam opções mais interessantes…
Gostaria de saber sua opinião sobre o resultado do concurso do Logotipo da Companhia Atlética 25 anos.
Realmente, hoje o que importa são as aplicações!
Antes (e depois) de ler todo o post, a minha opinião é: a Aol, antes, possuía apenas um logo. A NOVA Aol. representa realmente uma marca nessa nova década do design.
É bem mais inovadora, e não pensei nada negativo ao ver os brandings com o novo logo. Simplesmente adorei mesmo.
Mas se a gritante maioria odiou mesmo o novo logo, é um gancho à se pensar que tipo de público (ou seja, a porcentagem do público geral) gosta de coisas modernas ou preferem as nostálgicas.
Um ótimo post, aposto que abriu a cabeça de muitas pessoas que trabalham neste ramo.
Aí…nao disse? Olha que muito loucas essas aplicações!
Soh bauhaus o tempo todo cansa, gente!
Continuo gostando da identidade nova…não quer dizer que acho perfeita – pq nao acho, mas gostei!
Abração Dani e mais uma vez, parabens pelo post!
[…] aqui vc confere a matéria toda no blog do LOGOBR. […]
Antes de tudo, Daniel, seu blog é presença certa no meu leitor de RSS. E esse comentário é mais sobre a Wolff Olins que o logo em si.
Com certeza, esse logotipo é um que está gerando debate muito além de profissionais de Design, assim como o de Londres 2012. E também é da Wolff Olins. Coincidência? Acho que não.
Um logo que só pode ser usado na frente de fotos é, sem dúvida, bastante inovador. E chama a atenção, gera publicidade, o que é essencial para uma empresa que quer recuperar o brilho de antigamente.
Não odiei esse da AOL (quer dizer, Aol.), achei apenas diferente, onde a tipografia é assepticamente neutra e o destaque é o fundo. O Londres-2012 ficou apenas péssimo. Péssima forma, disposição relaxada da tipografia e um esquema de cores que nos faz reviver o pior dos anos 80/90. O da Aol. pode realmente criar uma tendência, mas me recuso a viver numa época inspirada em Londres-2012.
O trabalho que eles fizeram da Oi eu acho que foi dos 3 onde eles mais acertaram. Chamou a atenção sendo diferente, mas sem radicalizar demais, apesar de pra mim, que corrige fotos com Photoshop, é incômodo ver um comercial deles com aquele filtro roxo, amarelo ou verde-água.
Pra mim, os melhores trabalhos da Wolff Olins são os que menos radicalizam. E quanto ao logo da Aol., é bom lembrar que um logotipo não deve ser feito para profissionais de Design, mas pra gente normal. Mas se é bom, só o tempo dirá.
Eu adorei teu post, finalmente alguém que não “desça o cacete” logo de cara sem nem ver o resto. Eu, por exemplo, gostei muito. As pessoas têm grande resistência ao novo, mas eu tenho certeza que assim que as pessoas se acostumarem, o projeto vai ter sucesso. Pelo o que eu vi em alguns sites, nos sites da Aol. vão ficar só as letras mesmo, sem o BG. Só aplicações e propagandas terão esses fundos. Bem, eu adorei e conheci mais a Wolf Ollins por esse trabalho e vou dizer,tô apaixonado.
Huuumm… sei não… preciso de tempo pra analisar e “sentirr” esse logo e campanha da Aol. E se preciso de tempo pra fazer isso já não me parece algo positivo. Ah, e o texto tá excelente Daniel, esse não precisa de tempo pra ver que ficou bom, só tempo pra ler mesmo.
A um primeiro impacto eu achei muito interessante e de acordo que fui lendo o texto minha idéia só foi reforçando, por apresentar uma tipografia “simples” e o a aplicação de forma de negativo, me aparenta ser algo muito bem pensado, principalmente na sacola onde isso é totalmente visível e nada previsível.
Acho que a mutação e a diversidade das aplicações faz com que essa logo seja muito bem aceita pelo público.
essa nova logo da Aol. me lembrou não sei porque da “Go.” dos cartões Visa.
talvez pela simplicidade e também pela aplicação. onde na “Go.” a aplicação é realizada na própria marca..
abs
e parabéns pelo texto
at+
OI Daniel, vc perguntou de quem eram os logos no artigo no DesignBR – http://designbr.ning.com/profiles/blog/show?id=2118135%3ABlogPost%3A60374&page=1&xg_source=msg_com_blogpost#c_047. São propostas que fiz pra Identidade Visual de um cliente aqui de São Luís-MA. A proposta que ficou foi a 3ª.
Fala Daniel, tudo ok por aí?!
Li teu artigo somente agora, fui atrás de outras coisas mas não encontrei nada que me fizesse gostar deste novo logotipo da Aol. Além das críticas bastante coerentes que fizeste, achei ele extremamente básico e sem personalidade. A justificativa do Sr. Crane a respeito das imagens para as imagens de fundo pra mim não foram muito felizes.
Não entendi porque usaram o “ol” em caixa baixa no logo e em algumas partes do site, como no title e na aba principal, o nome aparece com letra maiúscula. Desatenção?
Desculpe o sumiço 🙂 espero voltar com força a partir de janeiro!
[]ão
[…] efeito 3D, bevel, volume, e dizer que é para passar sensação de tecnologia e modernidade. Vide a nova identidade visual da Aol. para ver que isso não é […]
[…] não lembrar do projeto da Aol., que causou tanto barulho e discussão. O site Creative Review cita outros projetos (guardadas as […]
Cara, esse trabalho é muito bom! Aol. é um portal, e um portal lhe traz informações, conteúdo, muito conteúdo. Portanto, a marca Aol. só aparece se houver algum coneúdo por trás, e se não houver conteúdo, ela não existe! Pode ser contraditório, mas é uma forma muito aberta de sintetizar alguma coisa, que é uma das funções primordiais de um logo!
[…] efeito 3D, bevel, volume, e dizer que é para passar sensação de tecnologia e modernidade. Vide a nova identidade visual da Aol. para ver que isso não é […]