61 Responses to Logo Copa 2014: design e negócios

  1. Henrique disse:

    Belo artigo Daniel!

    Lembro a primeira vez que li sobre a logo dizia que foi criado por um estúdio francês. Li isto no site da Folha. Um tempo depois veio a informação oficial, e quem aparece do nada é a agência Africa.

    Ficou claro que não houve nenhum tipo de processo e tudo foi debaixo dos panos, no jeitinho brasileiro de ser.

    Mais claro ainda, mostra que o Brasil não está preparado pra este tipo de evento pois os nossos governantes são incapazes de fazer algo com seriedade e profissionalismo.

    Só tenho a lamentar, pois quem perde é o país de mostrar ao mundo que ai o Brasil tem mais do que futebol e carnaval.

  2. kenjigallagher disse:

    Otimo Post!!

    Eu como estudante, .. não gostei do LOGO! 🙂

  3. O logotipo da Copa nada mais é do que uma parte um pouco mais visível de como os processos estão se dando nesse evento.
    Da mesma maneira que este logo está sendo escolhido, empreiteiras e projetos de estádios também estão. Fica claro que a África foi escolhida (no mínimo) por uma questão de tráfego.
    E mais uma vez, perdemos oportunidades como estas, que pela sua magnitude, podem ajudar a melhorar diversos aspectos de nossas cidades e sociedades, como Imagem Externa do próprio país, urbanismo e projetos sociaos adjacentes.
    É lamentável, e preocupante o rumo que estão tomando as coisas.
    Grande artigo, obrigado pelas informações.

  4. tony disse:

    Excelente, Daniel. Nada a discordar. Complementando:
    1) O fato da Africa ser uma agencia de propaganda não exclui a possibilidade de um designer ter feito esta logo e acompanhar a apresentação da marca em multiplas soluções. Muitos diretores de arte vem dessa disciplina; Não sei se é o caso da África e no que você escreveu parece não ter ficado claro a ti também. Na marca, falha de execução mesmo… junta isso no ego, que não escolhe disciplina muito menos local de trabalho, saem essas ‘coisas’ [e algumas discussões infundadas também, nos mais diversos locais].

    2) outro principio gráfico que parece ter “inspirado” a marca da copa | http://www.sonhoemagia.com.br/arquivo/imagens/foto_logo_cop8mop3.jpg

    3) É comum o endeusamento ao que vem de fora, como o projeto da Pentagram pros EUA [que pra mim é comum de tudo; a única felicidade dele é o termo, um “nós na fita” com grife]. Mas é gringo, dai dá-lhe babação… que, não à toa, complementa o “nivel” do que está fora do mainstream no Design brasileiro: afirmações sem pesquisa [como caso da logo da Euro], entre outras pérolas que costumam circular.

    4) fazendo o papel do mais chato do universo: lá no comecinho do artigo, está escrito mensões; o correto é menÇões.

    Abraço!

    • Daniel Campos disse:

      Obrigao Tony pelo comentário e principalmente pela correção. Ontem, ás 4 da manhã tava difícil fazer um terceiro pente-fino.

      Obrigado e volte mais
      abracao

    • Alex disse:

      Ok Tony! Concordo com o seu comentário. Mas já que mencionou erro de grafia gostaria de apontar o termo “logomarca” como errônea. O uso de “a logo”(no feminino) remete ao erro, sendo o correto “o logotipo”. Abraço

  5. Carolina Poll disse:

    Daniel,

    Parabéns pelo artigo, disse tudo! Isso é mais um exemplo da falta de profissionalismo e, principalmente, de ética, que existe no país. E infelizmente teremos que engulir.

    Parabéns!

  6. cami disse:

    tb concordo com o Henrique. eu li no Brainstorm9 que o criador do logo “que vazou na internet antes do lançamento’ é do estúdio francês Richard A. Buchel.

    tanto é q antes o Brasil era com Z, Brazil.

    e de repente, virou da Africa! (?!?!?!)
    pesquisei sb esse estudio frances, n achei quase nada de trabalhos no google. só vi que atendem a UEFA…

    fiz esse questionamento na FanPage da Africa no facebook, diretamente para eles.
    sabe o que eles fizeram? DELETARAM meu post

    tem q montar mesmo um dossiê com toda essa barbaridade… a CBF já é uma instituição de “acertos e acordos”, isso todo mundo sabe.
    e estender esse “acordão” até para a parte de comunicação, não é surpreendente, vindo dessa instituição com falta de credibilidade nas mãos de Ricardo Teixeira…

    lamentável

  7. Fernando Paes disse:

    Muito bom… li recentemente este post (http://www.ypsilon2.com/blog/small-talk/designer-resolve-refazer-o-logotipo-da-copa-2014-no-brasil/) onde um designer tenta arrumar este logo… Sei que é impossível, mas a proposta dele ficou melhor resolvida graficamente… o que acham?

  8. Fabio disse:

    Sensacional. Mais uma vez você foi além, Daniel.
    É fato que os negócios motivam essas decisões e também é fato que agências têm papel em diversas decisões de patrocínio de seus clientes.

    É como “uma mão lava a outra”. É assim que o país funciona e não seria diferente em um evento deste porte.

    Parabéns pelo post!

    PS: Na minha humilde opinião, qualuqer uma das marcas de candidatura mostradas, até as “não muito boas”, humilham a nossa marca. 😦

  9. Samille Sousa disse:

    Daniel,

    li linha por linha, vírgula por vírgula.
    Achei muito bom o seu texto.
    Fico indignada com essas falcatruas feitas na base do interesse e o pior que nosso mercado cada vez mais valoriza isso.

  10. Thomaz Cia disse:

    Ótimo post e esclarecedor, até o ponto que chegou. Concordo com o post ecomentários, tudo foi por baixo dos panos. Infelizmente nosso Brasil é assim, quem tem poder delega, o problema é que o poder pode estar nas mãos erradas. O logo é horrível, péssimo, mas nada podemos fazer.

  11. Fernando Alves disse:

    Daniel … maravilhoso post. Gostaria de atentar também para a marca desta seguinte empresa http://www.personalservice.com.br/ eu vi esta marca em uma caneta ha bastante tempo, bem antes da marca da copa surgir com toda sua avalanche de críticas.. acho que podemos analisar a semelhança nas duas. Infeizmente já foi feito e agora é colher os frutos, se é que teremos, desta marca.

  12. Daniel, de fato, você foi além!

    Excelente post, com informações coesas e muito bem colocadas.

    Agradeço mais uma vez pela referência do nosso TGI. 🙂

    Parabéns novamente!

  13. vivi disse:

    Ótimo post! Estava justamente procurando algo à respeito da marca acima (citada pelo Fernando Alves) para postar aqui. Vi esta marca ontem, em um automóvel, e não pude deixar de reparar na semelhança absurda.

  14. Arley disse:

    Excelente artigo!
    Isso mostra a desvalorização do design no ponto de vista das grandes autoridades que nem entendem do assunto.

  15. Victor Martz disse:

    assim, só como complementação.

    no site Design em Artigos tem um projeto também para o logo da copa.

    foi o que achei mais interessante até o momento.

    http://www.designemartigos.com.br/identidade-visual-para-copa-de-2014/

  16. Tiago Oliveira disse:

    Porque se apaixonam logo por esse ofício de criar logos?… Pergunto isso fora do âmbito do quanto muitas delas são bem-trabalhadas, bonitas, harmônicas. Logodesigners, vocês fazem marcas, que é mais uma face da publicidade, não entendo como isso tudo pode ser tão significante. Gostei da lúcida parte que lembra que hoje as empresas escolhem a agência que quiser e não se preocupam com mais nada, ora, é a tal magia que foi mencionada. A questão pra maioria delas não é deixar o mundo mais bonito com suas marcas, através de formas instigastes e bem-acabadas, utilizando bem os espaços em branco. Então por essa é a questão pra vocês? No fim das contas, acho que nem pra vocês a questão é deixar o mundo mais bonito ou inteligível ou interessante com essas logos, já que todas essas questões só são de interesse de público bastante limitado. Para um cidadão médio, a experiência de ir a um banco não se torna mais prazerosa por causa das fantásticas logos que eles possam ter, pois seus juros continuam desestimulantes. Por mais que a equipe que projetou a marca tenha se superado como designers e isso tenha contribuído para o reconhecimento do país nesse campo de criação. Esse questionamento, no fim do artigo, sobre o provável jogo de interesses, ajuda a intuir a natureza do negócio.
    Sempre achei que se as marcas tem que levar em conta, entre tantas outras coisas, os valores defendidos por aquela empresa, organização ou evento, a grande maioria delas devia levar um cifrãozinho ali no meio dos seus elementos gráficos.

  17. Tiago Oliveira disse:

    Pra deixar claro, quando disse “não entendo como isso tudo pode ser tão significante”, me referia à discussão, e não ao trabalho do logodesigner. Não cabe a ninguém questionar a relevância do trabalho de outra pessoa, você faz o que quiser e isso é ótimo. Questionei as posturas que nós podemos adotar no meio da discussão.

  18. Daniela disse:

    Parabéns! Este é o melhor artigo que já li sobre o tema! E olha que já li vários e vários….

  19. Fábio Léda disse:

    Excelente artigo! Bastante esclarecedor, já até favoritei para servir de referência.

    Infelizmente, sabemos que a FIFA nunca foi uma entidade muito transparente em suas decisões, tanto dentro como fora de campo. Parece que FIFA gosta de alimentar polêmicas.

    E o que esperar então da união entre FIFA e CBF? Só podia dar no que deu: falta de clareza da proposta e decisões tomadas por debaixo dos panos.

    E o grande resultado foi esse “belo” logo que teremos que engolir até 2014. E a pesquisa feita pelo blog não deixa dúvidas de que toda essa situação não passa de negócios entre camaradas: FIFA, CBF e seus patrocinadores. Tá tudo em casa.

    O que me deixa desapontado é termos tantos estúdios excepcionais de design no Brasil que dariam conta de um projeto desse (vide o excelente projeto gráfico dos jogos Panamericanos) e ver algo assim acontecer, tudo feito da pior maneira possível.

    Parabéns ao Logobr pela matéria e iniciativa!

  20. elias figueiroa disse:

    tenho vergonha do “logotipo” da nossa copa, tenho vergonha da CBF e, mais vergonha ainda, de termos que engolir esta situação.

  21. O logo deve ser disputado entre agências quando se trata de um produto que vai ser comercializado. A copa JÁ VAI SER no Brasil! Era a hora de então representar o bom design nacional quem sabe apresentando diversas idéias e depois uma votação, quem sabe uma votação pública até.
    Hey Daniel, que tal os leitores do seu blog te enviarem jpgs com criações do logo alternativas e você faz um post só colocando todos eles? Ia ser no mínimo inspirador.
    Parabéns pelo artigo!

  22. Parabéns pelo artigo Daniel. Apesar de concordar com grande parte das informações aqui contidas, prefiro ser bastante sensato e dizer que não conseguimos saber EXATAMENTE e nos mínimos detalhes os obstáculos que Nizam e a sua equipe tiveram no desenvolvimento deste logotipo, então qualquer constatação será no mínimo leviana. Não é um logo perfeito, mas talvez seja o melhor possível.

  23. Vinicius Guimarães disse:

    O que eu acho? LOGOECA!!

    http://logoeca2014.blogspot.com/

  24. veridiana disse:

    Ola pessoal de Design, me formei agora dia 31/08 em Design Grafico pelo Senai-RS não é faculdade, mas é um curso otimo que iniciou em março, não tenho como ler todo o artigo e nem ler os comentarios com calma , pois estou utilizando o Pc do Senai na biblioteca, mas o pouco que pude ler concordo com voces, esse logo é ridiculo, poderia ter sido melhor elaborado a ideia não é ruim ,pelo que eu entendi da ideia; minha interpretação é: Como o Brasil é um pais multicultural, temos varia, raças, culturas modos de vida enfim somos um pais continental achei interessante ter mãos coloridas e a ideia da taça que é o premio maximo,porem poderia sim ter sido feito de outra jeito, e olha que entendo pouco, mas li Quase todos os livros sobre design e tecnicas qu pude enquanto estava em aula.
    Obrigada.

  25. Excelente post, é sabia que tinha coisa por trás, infelizmente é isso, o dinheiro impera e para alguns isso continua sendo uma besterinha.

    Eu fico feliz, quando li que o pessoal da África ia fazer uma camiseta com “fui eu que fiz”, afinal tem só assim pra rolar uma punissãozinha, hehe.

    Chance desperdissada e classe desvalorizada.

  26. Lucas Lutti disse:

    Agoooora eu entendi! Realmente lámentavel…

    O Brasil perde uma ótima oportunidade de mostrar que não é feito só de carnaval, bunda e cafonice… graças a uma certa laia de gentalha.

    E, como designer, não tenho nem o que comentar.

    Parabens pelo artigo, muito bom.

  27. […] Logo Copa 2014: design e negócios Aloha! É um dos momentos mais emocionantes para mim, para a África e para o Brasil. LINK Com essas palavras Nizan […] […]

  28. anthonnyfelipe disse:

    Existe alguma reportagem ou Matéria da copa de 1994?

  29. […] Shared: Logo Copa 2014: design e negócios « LOGOBR […]

  30. William disse:

    Muito boa a postagem no Blog. Apesar que não concordo com a Copa 2014 e as Olímpiadas 2016 por aqui. Mas isso é uma outra história.
    Abraço.

  31. […] Clique para continuar lendo […]

  32. Sem problemas…

    O pedido já tá feito

    QuasePublicitários

  33. Robert disse:

    Olha cara, só de ver o “time” de “juízes”, ja me deu enjoo. Isso é revoltante, por mim nem teria mais copa, existem coisas muito importantes para ser feito nesse país, por exemplo todo mundo deveria votar nulo esse ano, por quê? acho que nem preciso falar, nenhum dos cadidatos tanto para presidência, qunato para outros cargos não estão preparados. Enfim, uma cosia que me entriga, porque não chamaram DESIGNER mesmo para avaliar os “jobs”? Eu sabia que tinha coisa errada, só por esse “time” ja da pra saber oq eu se passa por esse país tão “Rico”. PORRA tanto DESIGNER nesse BrASil, e os caras chamam uma agência, a vá tomarnocu.

  34. Grande Daniel! Mais uma vez um texto imperdível e quase-irretocável no site (digo quase pelo “mensão” que ainda precisa ser corrigido para “menção”, mas digo isso apenas porque acredito que seu texto é brilhante e assim deve ser lido)
    Muito bom! Favoritado e convertido em PDF para a posteridade!
    Abraços

  35. Vanessa Cliber disse:

    Falar é fácil, não é mesmo? As pessoas não tem idéia do que veio nos muitos contratos da FIFA, o briefing pedindo a localização exata do ano 2014 na Logo, as cores etc. Nada foi feito sem o aval da fifa.
    Os designer estão mordidos mas deviam focar mais em tentar algo melhor. Por exemplo: Vários escritórios de design tiveram a oportunidade de criar a logo das Olimpiadas 2016 e nenhum, nenhum mesmo foi aprovado.
    Não percam seu tempo com isso. A logo será essa mesma. E quando a Madonna voltar a circular no Rio de Janeiro usando uma camsisa com a logo 2014, os que hoje falam mal vão fazer fila pra comprar uma camisa igualzinha e achar a marca incrivel…

    • Daniel Campos disse:

      Olá Vanessa

      Antes de mais nada, muito obrigado pelo seu comentário. Como alguem uma vez disse, não existe pensar sem cabeças diferentes.
      Sobre seu comentário:

      De fato, é simples analisar algo pronto. O caminho inverso é bem mais tranquilo, do que pegar um briefing e resolve-lo. Não tiro sua razão.
      Contúdo isso não exime tal projeto de seu problemas, certo? Usar o briefing para justificar um trabalho ruim não é tão nobre assim, não concorda?
      Você parece ter trabalhado no projeto. Por favor, nos conte um pouco sobre como foi isso. Que tipos de especialistas estiveram envolvidos no trabalho?

      Sobre as Olimpíadas: sim sim, os estudios não tiveram a nota mínima na primeira apresentação. Mas, você chegou a ver o corpo de jurados? Se não, por favor, dê uma olhada:

      1- Carlos Arthur Nuzman – Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016

      Carioca, advogado, Carlos Arthur Nuzman foi atleta de voleibol, tendo disputado os Jogos Olímpicos de Tóquio-64.
      Como dirigente, transformou o voleibol no Brasil em campeão olímpico e mundial. À frente do COB, realizou os Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos RIO 2007 e liderou o processo de conquista da sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Atualmente, é Membro do Comitê Olímpico Internacional, Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Presidente da Organização Desportiva Sul-americana (ODESUR) e Vice-Presidente da Organização Desportiva Pan-americana (ODEPA).

      2- Leonardo Gryner – Diretor Geral do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016

      Leonardo Gryner atuou como Diretor de Comunicação e Marketing do Comitê de Candidatura do Rio 2016 e foi Diretor de Marketing e Comunicação do Comitê Olímpico Brasileiro (1995/2010). Foi também Diretor de Marketing e Comunicação dos Jogos Pan-americanos e Para-panamericanos Rio 2007. Foi produtor de TV(1976/1982), Diretor de Esportes (1983/1990), Diretor de Marketing Esportivo (1991) e responsável por aquisição de direitos esportivos (1985/1991) na TV Globo. Consultor de Marketing da FIVB (Federação Internacional de Voleibol) – 1992/1994.
      Consultor de Marketing para diferentes Federações Nacionais e clubes de futebol no Brasil. Produtor do filme oficial da Copa do Mundo da FIFA de 1994. Graduado em Matemática, PUC-RJ, e doutorado em Informática, IME, Rio de Janeiro.

      3- Beth Lula – Gerente de Branding do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016

      Beth Lula atuou como Gerente de Comunicação e Marketing do Comitê Olímpico Brasileir e foi responsável por toda estratégia promocional e de branding dos Jogos Sul-americanos Brasil 2002, Jogos Pan e Parapan-americanos Rio 2007, Delegação Olímpica Brasileira (Time Brasil), Campanha de Candidatura do Rio à sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 e demais participações da entidade em eventos nacionais e internacionais.

      Profissional com 15 anos de experiência na área de Comunicação e Marketing gerenciando projetos de patrocínios, marketing de relacionamento, campanhas promocionais e publicitárias, vendas, desenvolvimento de identidade visual, merchandising, comunicação interna, criação de webpages e eventos institucionais com destaque para as áreas de cultura e esportes.

      4- Michael Payne – Consultor independente de Marketing

      Michael Payne foi por vinte anos o Diretor de Marketing do COI – Comitê Olímpico Internacional, sendo o responsável pelo reposicionamento e valorização da Marca Olímpica no mundo, pelo desenvolvimento e implementação dos programas de Marketing de 15 edições de Jogos Olímpicos (de verão e de inverno) e por importantes inovações, como a criação do programa de patrocínios do COI (TOP). Durante esse tempo, liderou a equipe de Marketing que gerou mais de US$ 15 bilhões em direitos de transmissão televisiva e comercialização de programas de marketing e aconselhou diversas grandes empresas sobre como usar a parceria olímpica para impulsionar seus negócios. Atualmente, é consultor independente de Marketing. Presta consultoria à Fórmula-1 e a grandes grupos de comunicação, além de ter sido consultor do Comitê de Candidatura Rio 2016, orientando sobre política e filosofia do Marketing do COI.

      Foi considerado uma das pessoas mais influentes no mundo em Marketing pela Advertising Age. Autor do livro “Olympic Turnaround”, considerado pelo ex-presidente do COI Juan Antonio Samaranch como o “livro mais importante já escrito sobre o Movimento Olímpico”. Michael é comentarista para assuntos da indústria do marketing esportivo para a CNN, BBC e outros veículos de mídia.

      5- Brad Copeland – Designer gráfico e fundador da Iconologic, empresa de 30 anos de design de marcas em Atlanta, Estados Unidos.

      Nos últimos 20 anos, a Iconologic vem se especializando em design para Jogos Olímpicos. Tudo começou com o design para a candidatura da cidade de Atlanta para os Jogos de 1996. Desde então, a empresa desenvolveu programas de Look of the Games para Atlanta 1996 e Torino 2006. Desde os Jogos Olímpicos de Inverno Nagano 1998, atua como consultor de Look of the Games para o Comitê Olímpico Internacional.

      6- Theodora Mantzaris – Designer e fundadora da empresa de consultoria de marcas Theodora Mantzaris&Company em Atenas, Grécia.

      Theodora trabalhou em Londres por 10 anos na Addison Design Consultants, Landor Associates e Wolff Olins como Diretora de Design, sendo responsável pelo programa de marca de diversas empresas internacionais. Sua entrada no mundo olímpico se deu em 1999, quando participou do concurso internacional para criação da logomarca dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e com o seu design vencedor, acabou sendo contratada pelo Comitê Organizador como Diretora de Design dos Jogos. Com as palavras “excelência Olímpica”, o Comitê Olímpico Internacional caracterizou o seu trabalho de Look of the Games no relatório final desta edição dos Jogos. Sua experiência em Jogos Olímpicos inclui trabalhos de consultoria para Pequim 2008 e Vancouver 2010, além de participação nas comissões julgadoras para escolha da Mascote de Torino 2006; Marca, Mascote e Tocha de Pequim 2008; Marca de Vancouver 2010, entre outros projetos não olímpicos.

      7- Scott Givens – Fundador da empresa de criação e produção Five Currents, na California, Estados Unidos.

      Scott Givens foi o produtor executivo das cerimônias dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, diretor dos vídeos e apresentações da campanha de candidatura Rio 2016 e colaborou com a estratégia da nossa campanha vitoriosa para sediar os Jogos Olímpicos. Durante mais de 20 anos de carreira, foi a mente criativa por trás de grandes eventos, como a campanha de aniversário de 50 anos da Disney, SuperBowl, NBA All-Star Game e sete edições de Jogos Olímpicos. Seu trabalho realizado para os Jogos de Inverno de Salt Lake City 2002 lhe rendeu a condecoração com a Ordem Olímpica, prêmio de maior prestígio junto ao COI.

      Foi consultor do COI nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e Turim 2006, escreveu o Manual de Cerimônias do COI e fez parte da Comissão Julgadora da seleção das marcas de Pequim 2008 e Vancouver 2010.

      Desde 2005, Scott e sua equipe da Five Currents produzem o evento Clinton Global Initiative, que reúne líderes globais em torno da resolução dos problemas mais graves do mundo. Em 2009, Scott abriu a filial brasileira da Five Currents e realizou o Réveillon de Copacabana 2009 / 2010.

      8- Ricardo Leite Designer e sócio-diretor de criação da Crama Design Estratégico

      Ricardo Leite é carioca, designer e sócio – diretor de criação da Crama Design Estratégico, atualmente uma das maiores agências de design do Brasil. Professor da UniverCidade – Centro Universitário do Rio de Janeiro desde 1994. Coordenador regional da ADG/Brasil – Associação dos Designers Gráficos entre 2002 e 2006, e membro do conselho da ABEDESIGN – Associação da Empresas de Design entre 2007 e 2009. Desde 2009 integra o Grupo Consultivo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Com diversos projetos registrados em livros e publicações brasileiras e internacionais, tem participado de eventos no Brasil e no exterior, assim como recebeu prêmios nacionais e internacionais ao longo de seus mais de 30 anos de carreira. Autor de livros sobre design, com destaque para: Ver é Compreender, o design como ferramenta estratégica de negócio, prêmio Jabuti 2004 como melhor livro brasileiro na categoria Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, Comunicação e Arte.

      9- Roberto Fernandez – Diretor Geral de Criação da agência de publicidade JWT

      O Diretor Geral de Criação da JWT São Paulo exerce, desde o início de 2006, a direção de criação da agência. Atuou em grandes agências de São Paulo como Almap BBDO e DM9DDB, e de Curitiba, como Exclam e Master.
      Entre seus principais clientes já atendidos estão Unilever, Coca-Cola, Pepsi, Ambev, Alpargatas, Ford, Volkswagen, Honda, Cadbury Adams, Johnson & Johnson, Editora Abril, Telefonica, TIM, Bauducco e Ministério da Saúde.
      Em 13 anos de carreira, obteve diversos prêmios, entre eles dez Leões no Festival de Cannes, três Lapis no One Show, doze estátuas no Clio, 2 London Awards e Grand Prixs no FIAP, El Sol e Premio Abril. Convidado pela organização de diversos festivais publicitários, Roberto Fernandez integrou o júri da última edição do FIAP na categoria Gráfica. Ele também já fez parte do corpo de jurados do Profissionais do Ano da Rede Globo, do Wave Festival, duas vezes do Prêmio Abril e duas vezes do Festival Internacional do Rio de Janeiro (ABP). Há quatro anos consecutivos, Roberto Fernandez é também parte integrante da comissão julgadora do Clube de Criação de São Paulo.

      10 – Ricardo Cota – Subsecretário de Comunicação Social do Governo do Estado do Rio de Janeiro

      Ricardo Cota, 45 anos, é formado em jornalismo pela Universidade do Estado Rio de Janeiro e Cinema pela Universidade Federal Fluminense. Escreveu em vários veículos de comunicação do país, como O Dia, Jornal do Brasil e Revista Istoé. Foi durante cinco anos debatedor do Programa Sem Censura. Foi correspondente em

      diversos Festivais de Cinema, como Miami, Cuba, México e Cannes. Desde 1988 assessora o Governador Sérgio Cabral. Ocupou cargos na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Senado Federal e Governo do Estado. Participou do Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos e da equipe que promoveu a campanha para trazer os Jogos Olímpicos de 2016 para o Brasil.

      11 – Marcella Muller – Coordenadora de Comunicação Social da Prefeitura do Rio

      Formada em Comunicação Social pela PUC-Rio, iniciou sua carreira como Assistente de Direção de longa-metragens trabalhando para diretores como Tizuca Yamasaki e Helvécio Ratton. Foi assistente de Direção de Publicidade e TV, trabalhando para clientes como Coca-Cola, Telemar, Unilever, Rede Globo entre outros. Foi Produtora Executiva de Filmes Publicitários na TVZERO.

      12 – Jeanine Pires – Presidente da EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo

      Jeanine Pires preside, desde 2006, a EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo, vinculada ao Ministério do Turismo, e responsável pela promoção e apoio a comercialização dos produtos turísticos brasileiros no mercado internacional. De 2003 a 2006, foi diretora de Turismo de Negócios e Eventos da instituição.

      Coordena as ações de promoção do Brasil no exterior por meio do Plano Aquarela – Marketing Turístico Internacional do Brasil. Participou dos estudos e estratégias para o concurso que resultou na criação da MARCA BRASIL e nos projetos de imagem do Brasil por meio do Programa de Relações Públicas da EMBRATUR. Implantou também a nova política de apoio à captação e à promoção de eventos internacionais para o Brasil.

      É graduada em História pela Universidade Federal de Santa Catarina e pós-graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas. Tem artigos publicados em jornais e revistas, além de ter ministrado cursos e palestras em diversas cidades brasileiras e no exterior. Concluiu em 2007 o curso de pós-graduação em Economia do Turismo, pela UnB (Universidade de Brasília).

      Fonte: abcDesign

      Se você reparou Vanessa, é um juri especializado, formado por profissionais de marketing, brandin e design. Gente que sabe julgar, de forma tecnica e profissional, tais projetos. Agora, vamos ver o juri do projeto para q FIFA:

      Ivete Sangalo, cantora
      Gisele Bündchen, modelo
      Paulo Coelho, escritor
      Hans Donner, designer
      Oscar Niemeyer, arquiteto
      Jerome Valcke, secretário-geral da Fifa
      Ricardo Teixeira. presidente da CBF

      Sem demagogia e corporativismo: percebe e diferença? Você acha que o logo da África passaria pelo primeiro juri? Quem disse que para um projeto de marca ser bom é necessário ser aprovado na primeira apresentação?
      Na minha visão, prefiro eu ter meu projeto reprovado na primeira apresentação pelo Brad Copeland do que aprovado na primeira apresentação pela Ivete.

      E sim, como observado já no artigo, esse é o logo e ponto final. Contúdo, não acredito que por conta disso não possamos discutir sobre ele.
      E sim, logo teremos uma multidão usando camisetas com o logotipo. E não, eu não vou achar essa marca incrível, simplesmente por fatores técnicos.
      E a análise aqui que está sendo feita não é por birra. Estética é pessoal e essa não pode ser julgada. E não é esse o cerne da discussão, e sim, mais uma vez, fatores técnicos.

      Abraços
      Daniel

  36. Camila disse:

    No minino estou me sentindo indignada, com tanto desrespeito e falta de profissionalismo. Isso é um exemplo claro de banazação do trabalho do design, não pela escolha da empresa de publicidade, mas pelo total desapego ao projeto, onde nada parece ter sido pensado alem da ideia original da taça. Um desenho que caracteriza total falta de consideração a leis básicas de construção de uma identidade e que acaba passando uma imagem do país distorcida. Se a intenção er mostrar nossa cultura rica, nossos simbolos fortes, o maximo que conseguiram foi mostrar amadorismo e desrespeito ate mesmo na hora de ser julgado os trabalhos, já que o competentissimo time de jurados era faormado por um autor, uma cantora, uma modelo, pessoas sem a menor qualifição tecnica para esse trabalho.

  37. Agora que consegui ler melhor. Parabéns por mais esse artigo Daniel . Conteúdo de qualidade.

    Acho que não só o evento da Copa, ou só a CBF sejam movidos por interesses, mas o Brasil todo é assim.

    Enquanto alguns estão preocupados com a qualidade do trabalho que é desenvolvido, na cultura do Brasileiro está enraizado o interesse claro por se dar bem, independente do que é feito para se alcançar isso.
    Nós adquirimos o imediatismo da cultura consumista americana, mas com uma pitada de burrice. Porque tudo aqui é feito às pressas, só que sem pensar a longo prazo. O Brasileiro quer o agora, a grana na mão!

    Aliás, pitada de burrice não. Tremenda burrice!
    Temos visto o que a paixão pelos projetos, e a constante busca por aperfeiçoamento pode fazer por uma empresa como tem acontecido com a Apple.
    Enquanto a Microsoft está pouco ligando pro que reclamam sobre o Windows, a Apple promove reuniões de imprensa coletiva para dar atenção aqueles que reclamam de um problema de antena que mal interfere na utilização do produto.
    A ascenção da Apple e o “índice de paixão” que seus consumidores tem pela marca, se deve ao “chatismo” de Steve Jobs. Claro que é uma empresa onde o lucro é importante. Jobs não é idiota. Mas se não fosse sua paixão pelo perfeito, pelo BEM feito, a Apple seria só mais uma empresa.

    Na realidade acho a posição da Africa, e de muitas agências, no mínimo antiquada.
    Estamos no auge da Era da Informação, em que as grandes empresas tem se curvado ao Twitter, humanizado suas marcas e onde o consumidor tem voz ativa. Uma empresa que se preza sabe o efeito que um projeto mal acabado pode ter hoje.
    Pode ser sim, que a Africa esteja ganhando rios de dinheiro, mas na minha opinião a grande diferença entre uma boa empresa e uma empresa genial é que a segunda busca realização de projetos no limite entre o quase-perfeito e o perfeito.

    Não me canso de falar de Jobs, não pela aura que envolve a marca Apple, mas porque independente de seus interesses serem comerciais, lá não existe essa de projeto meia-boca. Sua meta é muito clara: Transformar a vida das pessoas através de seus produtos. Pode até soar como idealista demais, mas essa visão faz da Apple uma das empresas, senão a mais, inovadora de todos os tempos.
    Perfeição e paixão pelo trabalho se adequa a qualquer disciplina, inclusive ao Design.

  38. Fábio Léda disse:

    Que bela resposta o Daniel deu à Vanessa Cliber. Isso sim é saber debater idéias. Espero que ela leia e entenda o que está sendo debatido aqui.
    Quando vejo a comunidade de designers criticando algum projeto por motivos técnicos, sempre tem alguém pra vir dizer que é recalque dos designers. Mas são os mesmos que ao vêem profissionais como advogados ou médicos exercendo irregularmente sua profissão, pedem cadeia pra eles.
    O que eu quero dizer com isso: dê à César o que é de César. Projeto de design, dê pra um designer ou profissional experiente da área de criação. O que vemos muito por aí são pessoas que se dizem profissionais exercendo o papel de designers com pouca ou nenhuma experiência, resultando em projetos tecnicamente fracos como esse da Copa 2014. Então creio que nós, Designers, temos todo o direito de criticar, ao vermos algo ser feito com tanto descuido. É como se estivessem “exercendo ilegalmente” a nossa profissão, por isso fiz a comparação acima.
    Só pelo fato de terem entregue a importantantíssima decisão de escolher o símbolo da Copa a essa “comissão de notáveis”, já mostra a grande falta de cuidado e de profissionalismo por parte da Fifa (que convenhamos, nunca foi muito coerente em tomar decisões dentro e fora dos campos).
    Mais uma vez, parabéns ao LogoBR pela ótima e esclarecedora matéria.

  39. vanessa cliber disse:

    Prezado Fabio. Por favor. sem essa de “bem feito”, ou “bela resposta”. Isso é infantil demais, nao acha?
    Bem, vamos aos fatos. Concordo plenamente com o que o Daniel respondeu. Realmente o critério na escolha dos jurados foi muito boa. Ok.
    Mas acredito que, vendo de fora, obviamente a escolha dos jurados da Logo 2014 teve outro enfoque. Chamaram pessoas de popularidade, como se elas estivessem representando o povo brasileiro. Foi errado? Pode ser.
    Lembrando que, a FIFA é um Órgão particular e não público. Portanto não tem obrigação nenhuma de colocar tal projeto para voto popular.
    Não gostei da aplicação da logo na lata da Coca-Cola. Mas isso não é culpa da África, concorda?
    Eu não sou designer , não trabalho com propaganda. Mas vários escritórios de design e mais de 20 agencias de propaganda tiveram a chance de criar a logo e não o fizeram.
    Como diz o Romário. Não existe gol feio. Feio é não fazer gol. Portanto, meus parabéns a Logo. Eu gostei. É simples e grita “copa do mundo” só de olhar pra ela.
    Em ano de eleição, eu acho no mínimo grave as pessoas perderem tempo com uma coisa tão banal se comparada a situação do Brasil. E espero que voces se empenhem tanto quanto estão fazendo nesse tema de Copa do Mundo, quanto na hora de votarem no novo presidente. Vai ser bastante útil.

  40. Ciro disse:

    Gostei muito da matéria, parabéns pelo trabalho de TCC, gostaria de divulgar o nosso trabalho feito em 2009, também de conclusão de curo, está no site:

    http://www.logocopa2014.com

    A partir de muita pesquisa e uma análise de marcas de eventos entre outros sistemas desenvolvemos a marca da copa do mundo Brasil 2014,
    vale a pena conferir,

    Obrigado!

  41. João Vitor disse:

    Demorei a ler o texto pois estive ocupado, guardei para ler depois e acabei de faze-lo. Excelente, assino em baixo.

    É uma pena que um evento tão importante tenha decisoes por debaixo dos panos. A FIFA infelizmente é assim em grande parte de suas decisões. Política, corrupta e corporativista.

    Resta bater palmas ao COI pelo processo sério e transparente que vem conduzindo. Né, Vanessa?

  42. Muras disse:

    Belo post, acrescentou em muito do que já desconfiava. Como havia comentado na época em que o logo vazou na internet:

    O vermelho do logo é por causa da Brahma, patrocinadora do evento da FIFA.

    A em caixa alta em BrAsil é pelo da Africa.

    Reparem que a partir do lançamento oficial do logo da copa de 2014, a Brahma se afirmou como a marca vermelha. Lançou sua nova lata e vai ficar repetindo isso por pelo menos mais 4 anos.

    Eu lamento, lamento muito. E fico triste com o comentário do Nizan de que o Brasil deve se firmar como país emergido por meio de seu design…

    abraço.

  43. Vanessa, se você que não trabalha com design e propaganda, e veio aqui dar o pitaco e perder seu precioso tempo, quem dirá nós, profissionais da disciplina, que nos preocupamos com o que acontece no mercado, não é?

    Nossa preocupação e nosso estudo não tem a ver com Copa x Política. Tem a ver com nosso trabalho, design.

    Não sei se você percebeu e conhece o blog, mas ele aborda todos os tópicos, seja sobre a MTV ou Copa do Mundo, com o mesmo afinco.

    Acho engraçado que todo brasileiro agora é metido a querer dizer: “se você se preocupar com as eleições igual se preocupa com x, vai ser bastante útil”
    Como se na hora de votar existisse um misticismo, todo um ritual de voto.
    A grande verdade é que por mais consciente que o brasileiro possa ser na hora de votar, a gente já sabe que depois o político vai roubar, e a gente não vai fazer merda nenhuma, pq brasileiro gosta do assentinho quente e não levantar e fazer a coisa acontecer. Afinal, apesar de tudo, nossa vida aqui é bem tranquila, nada que uma cervejinha no final de semana resolva.
    Nosso voto aqui, Vanessa, é mero coadjuvante. Pobre do brasileiro que acha que ele muda algo só votando. A menos que algum dia um kamikaze assuma o poder desse país, dificilmente as coisas irão mudar por aqui. Nosso sistema é pronto.

    Enfim, o que você pode contemplar nesse blog, são profissionais discutindo sobre o mercado, porque querem ver evolução.
    Ainda existe quem idealize e procure na profissão mais do que dinheiro.

    Bom, chega de escrever, é bem capaz que você nem leia isso, afinal as eleições estão aí.

  44. João Vitor disse:

    “Não gostei da aplicação da logo na lata da Coca-Cola. Mas isso não é culpa da África, concorda?”

    Se não é culpa da Africa, a agência responsável, então a culpa é de quem? Do Kiko?

  45. Muras disse:

    http://www.limitedaterra.org.br/ hehehehe, parece que alguém gostou do logo.

  46. […] passada foi publicado no excelente LogoBr, do amigo Daniel Campos, a mais completa cobertura que já li sobre a polêmica marca da Copa de […]

  47. Paulo disse:

    A verdade é que a Fifa está feliz com o dinheiro que ganha, assim como os grandes investidores, para eles tanto faz o que nós, o povo, acha. Esse logo é decepcionante, se colocassem a voto aberto da população seria rejeitado com certeza. A Fifa poderia ser mais democrática neste aspecto.

  48. post MARAVILHOSO! Boa leitura 🙂

  49. […] Logo: Copa 2014 (Dossiê) LEIA O NOVO ARTIGO DO LOGOBR, ESCRITO APÓS O LANÇAMENTO OFICIAL DO LOGOTIPO. […]

  50. […] um digno resumo de toda a epopéia da criação da marca para a Copa 2014. Um lúcido artigo no blog LOGOBR. Vale a pela ler e refletir. E, portanto, colocar um ponto final nesta […]

  51. Cássia Desbesel disse:

    Alguem sabe de alguma pessoa que tenha gostado do projeto?
    Artigo muito bem escrito, parabéns.

  52. Sou Filósofo e professor. Achei suas observações interessantes e pertinentes. Meus alunos também gostaram muito da maneira como o assunto foi tratado. Ótimo post!

  53. Alessandro disse:

    Não vivemos em um país democrático, eu acho que teriamos que escolher a logo do nosso próprio país em uma votação online, sem contar que deveria ser aberto ao público concorrer também. A rede globo de televisão controla tudo, então nem adianta a gente perder tempo discutindo… Se eles quisessem colocar uma goiaba como logo seria uma goiaba e acabou…

  54. […] veja o que foi feito com o logotipo da empresa. Como no caso da Copa 2014, isso só mostra que uma velha máxima da internet é real: cada um no seu […]

  55. […] Pois bem, fazer um paralelo desse processo com o “processo de escolha” de quem faria o logotipo da Copa FIFA 2014 é inevitável. Como não desejo ser repetitivo, vou resumir tudo numa só palavra: seriedade. Quem quiser saber mais, pode ler o texto do LOGOBR Logo Copa 2014: Design e Negócios. […]

  56. Daniele Pereira disse:

    Coletar dados e mostrar é algo feito por muita gente.

    Sintetizar de maneira clara e objetiva é trabalho duro, que foi muito bem feito por vocês.

    Obrigada pelas informações, foram muito úteis.

    Daniele Pereira
    Designer

  57. […] Pois bem, fazer um paralelo desse processo com o “processo de escolha” de quem faria o logotipo da Copa FIFA 2014 é inevitável. Como não desejo ser repetitivo, vou resumir tudo numa só palavra: seriedade. Quem quiser saber mais, pode ler o texto do LOGOBR Logo Copa 2014: Design e Negócios. […]

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